Em 1910, Alberto Schmidt criou a colônia particular Dª Etelvina, nome dado em homenagem a sua esposa. A colônia foi povoada por alemães, que se dedicaram a agricultura e pequenas indústrias. Em 1912, foi denominada Colônia Quinze de Novembro, devido a uma leva de colonizadores que chegaram ao local nesta data. Posteriormente, um núcleo de povoação foi-se formando, passando a ser denominada Núcleo Quinze de Novembro.
Com o crescimento e a cooperação de seus habitantes, o povoamento começou a se destacar, em 1914 foi oficializada a colonização da colônia Quinze de Novembro. Os pioneiros construíram suas casas, galpões e também sua primeira igreja de madeira, inaugurada em 19 de outubro de 1915, que serviu inclusive pela vida em um novo ambiente. Com o desenvolvimento da colônia, em 1924 foi colocada a pedra fundamental para a construção da nova igreja. Finalmente, em 15 de setembro de 1926, um dia de grande alegria para a comunidade, foi inaugurado o novo Templo Evangélico. A partir deste marco a Colônia passou a denominar – se Quinze de Novembro.
Em 1943, segundo publicação no Diário Serrano de Cruz Alta, houve uma determinação na mudança de toponímia Nacional pelo IBGE. Em virtude de exigências legais, mudou-se o nome de Quinze de Novembro para POROPÊ, que significa “sol” e exprime “o que muito ilumina”.
Esta mudança não chegou ao conhecimento da maioria da população, apenas alguns, como professor Arthur Saft, que na época recebia o jornal, tomaram conhecimento da alteração. Para o restante da comunidade a Colônia continuou a se chamar Quinze de Novembro, nome este que leva até os dias de hoje.